A cidade de Botucatu, conhecida por sua rica história, belezas naturais e forte identidade cultural, tem enfrentado desafios significativos no que diz respeito à mobilidade urbana e segurança dos seus cidadãos, principalmente os ciclistas. Entre esses desafios, destaca-se a necessidade de melhorias nas condições para os ciclistas e esportistas que utilizam as vias urbanas para a prática de atividades físicas e deslocamentos diários.
A Ciclovia Ferroviária de Rubião Junior
Um ponto crítico é o trecho ao lado do muro da UNESP HC, na Rua Raymundo Putti, onde centenas de ciclistas dividem por cerca de 2km uma estreita pista sem acostamento até atingir a estrada Serra D’agua no Bairro Califórnia I.
O Problema
Este trecho, apesar de ser um dos mais usados pelos ciclistas da região, apresenta sérios riscos à segurança dos usuários, devido à falta de estrutura adequada e ao intenso tráfego de veículos. A situação se agrava ainda mais pela ausência de sinalização adequada e as valetas profundas durante boa parte do trechos, o que aumenta o risco de acidentes. Além disso, a falta de manutenção das vias com buracos e deformidades no asfalto contribui para a deterioração das condições de circulação, tornando o trajeto ainda mais perigoso.
A Proposta
Diante desse cenário, surge a proposta de construção da ciclovia ferroviária de Rubião Junior que conecte o trevo da UNESP até a região do Califórnia I, proporcionando uma alternativa segura e sustentável para os ciclistas e pedestres, protegendo motoristas, cidadãos e trabalhadores da região. O projeto prevê a criação de uma ciclovia margeando os trilhos, iniciando na Rua João Butignoli (trevo da UNESP) e seguindo até à Rua Luís Castelete, entrada do bairro Vila Formosa, em um total de 2km.
Haverá um ponto de ligação com a atual Ciclovia Universitária Pedrinho Sansão, que hoje também tem um grave erro de projeto, impedindo que ciclistas a acessem pelo trevo, tendo uma barreira de concreto de 1m de altura que os obriga a seguir um trecho de 200 metros na contramão para acessá-la.
Importância e Benefícios
Além de garantir a segurança dos usuários, a ciclovia ferroviária proporcionaria diversos benefícios para a cidade de Botucatu. Em primeiro lugar, facilitaria o acesso a importantes destinos turísticos rurais, como o restaurante Guarantã e as rotas turísticas sertanejas do Polo Cuesta, Rota do Faxinal e Rota do Laranjinha. Isso não só incentivaria o turismo na região, como também promoveria a prática de atividades físicas e o contato com a natureza.
Outro ponto relevante é o potencial de revitalização urbana que a ciclovia poderia trazer para as áreas adjacentes. O trecho a ser construído passa em frente à estação Ferroviária de Rubião Junior, um ponto turístico estratégico aos pés do morro de Rubião e da Paróquia de Santo Antônio, o local mais alto de Botucatu, a 920 metros de altitude. A presença da ciclovia poderia estimular o desenvolvimento de novos negócios e atrair investimentos para a região, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos moradores.
O Papel das Eleições de 2024
No entanto, para que essa proposta se torne realidade, é fundamental o apoio popular e a aprovação de uma lei na câmara municipal de Botucatu. Nesse contexto Eduardo Carrega, que tem como uma das suas principais bandeiras a defesa da construção da ciclovia ferroviária de Rubião Junior. Carrega se compromete a levar adiante esse projeto e a trabalhar pela sua implementação.
Oportunidade única
Em suma, a proposta de construção da ciclovia ferroviária de Rubião Junior representa uma oportunidade única para a cidade de Botucatu melhorar sua infraestrutura de mobilidade urbana, promover o turismo regional e garantir a segurança e o bem-estar dos seus cidadãos. Com o apoio da população e o comprometimento das autoridades locais, essa iniciativa pode se tornar um exemplo de sucesso na busca por cidades mais sustentáveis e inclusivas. É hora de transformar essa visão em realidade e construir um futuro melhor para todos.